quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Costumes sexuais na África Negra.

Há importantes diferenças entre esses povos e os ocidentais em matéria de atrativo sexual. Em toda a África negra, os homens são dominados pela idéia de que somente mulheres e moças bem gordas podem propiciar autêntico prazer sexual. Em certos lugares, as mocinhas que vão se casar entram em regime de engorda durante meses antes do matrimônio. São comuns também mutilações sexuais no sexo das mulheres como a clitoridectomia, equivalente a circuncisão nos meninos.

Arte da África.

A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.

Cultura da Àfrica.

A cultura da África reflete a sua antiga história e é tão diversificada como foi o seu ambiente natural ao longo dos milénios. África é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie humana surgiu; os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África (Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos. O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos (por exemplo, Axum, o Grande Zimbabwe). Para além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos doutros continentes, que buscavam as suas riquezas.

O continente africano cobre uma área de cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, um quinto da área terrestre da Terra, e possui mais de 50 países. Suas características geográficas são diversas e variam de tropical úmido ou floresta tropical, com chuvas de 250 a 380 centímetros a desertos. O monte Kilimanjaro (5895 metros de altitude) permanece coberto de neve durante todo o ano enquanto o Saara é o maior e mais quente deserto da Terra. A África possui uma vegetação diversa, variando de savana, arbustos de deserto e uma variedade de vegetação crescente nas montanhas bem como nas florestas tropicais e tropófilas.

Como a natureza, os atuais 800 milhões de habitantes da África evoluíram um ambiente cultural cheio de contrastes e que possui várias dimensões. As pessoas através do continente possuem diferenças marcantes sob qualquer comparação: falam um vasto número de diferentes línguas, praticam diferentes religiões, vivem em uma variedade de tipos de habitações e se envolvem em um amplo leque de atividades econômicas.

Religiões tradicionais Africanas

As religiões tradicionais africanas também referidas como religiões indígenas africanas, englobam manifestações culturais, religiosas, espirituais e indígenas no continente africano, há uma multiplicidade de religiões dentro desta categoria.

Religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais que fazem a estrutura das sociedades nativas africanas, refletem concepções locais de Deus e do cosmos. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, pode haver pequenas diferenças de percepção do sobrenatural. São religiões que não foram significativamente alteradas pelas religiões adotadas mais recentemente (cristianismo, islão, judaísmo e outras). Estima-se que estas religiões sejam seguidas por aproximadamente 100 milhões de pessoas em todo território africano.

Os africanos tradicionalistas quase sempre reconhecem a existência de um Deus Supremo ou Demiurgo que criou o Universo (Olodumare, Olorun, Ifá, etc). Muitas histórias tradicionais Africanas falam de como Deus ou o filho de Deus, uma vez que viveu entre os homens, mas, quando os homens fizeram algo que ofendeu a Deus, o divino retirou-se para os céus.

Religiões tradicionais africanas são definidas em grande parte por linhagens étnicas e tribais, como a religião yoruba da África Ocidental sendo a mais influente.

África e sua necessidade de ajuda

Quando pensamos em África a primeira coisa que vem na cabeça e a palavra "POBREZA", porque será ? Esse e um problema horrível e muito grave e não se resolve da noite pro dia, na minha opinião tem muitos interesses políticos e financeiros na África, apesar dos esforços de algumas pessoas de lá mesmo , amenizarem a situação, esse é um problema que só pode ser resolvido com muita ajuda e interesse de todos. Tinhan que tentar desenvolver, instalar indústrias compatíveis com cada região.
Dar casa, comida e roupa lavada como esmola não resolve, pelo contrário, aumenta a pobreza pois deixa os caras mal acostumados, preguiçosos e sem gosto de realmente trabalhar pra conseguir o que eles precisam.Deveriam também não só ajudar dando coisas mais sim deixar um grupo de pessoas para dar sabedoria aquele povo, para quando haver doação de dinheiro eles saberem o que realmente fazer para trazer benefícios e ajudar a vencer essa pobreza tão triste que eles vivem.



Lorhamy Leal Melo.

domingo, 25 de outubro de 2009

A África com a Ajuda do G8.

G8 promete duplicar ajuda à África até 2010

Por Amélie HerensteinGLENEAGLES, GB, 8 jul (AFP) - O G8 respondeu com um compromisso considerado fraco às fortes esperanças que havia suscitado em matéria de ajuda à África, ao anunciar que duplicará até 2010 a ajuda aos países mais pobres.

A ajuda dos países do G8 (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e Rússia) e dos demais países doadores ao desenvolvimento de todos os países pobres "será aumentada em 50 bilhões por ano em 2010 em relação a 2004", ou seja, duplicada, afirma o G8 em seu comunicado final publicado ao término da conferência de Gleneagles, na Escócia.

Somente para a África, os países do G8 e outros doadores se comprometeram a aumentar a ajuda em 25 bilhões daqui a 2010, o que representa o dobro da fornecida em 2004.

A quantia de 50 bilhões de dólares por ano é considerada o mínimo necessário para alcançar a mais simbólica das metas do milênio: a redução pela metade até a 2015 do número de pessoas vivendo com menos de um dólar por dia.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

África.

Os Desafios da Globalização em África

A globalização continuará a reforçar a interdependência entre diferentes Países e regiões. Ela pode também contribuir para o aprofundamento do partenanado entre a África e a Europa. E para apoiar este partenariado duma forma mutuamente vantajosa a Europa deve continuar a abrir os seus mercados para produtos e serviços nos quais a África tem uma real vantagem comparativa.

Mas os desafios que enfrentam os Países Africanos é o de desenhar políticas que maximizem os potenciais benéficos da globalização e minimizem os riscos de desestabilização e marginalização. Nenhuma destas políticas que se mencionam a seguir é nova, e alguns Países Africanos têm vindo a ser aplicá-las à já algum tempo:

  • manter estabilidade macroeconómíca e acelerar a reforma estrutural. Na medida em que o Continente entra para a «segunda fase do ajustamento» a ênfase deve ser posta na manutenção da estabilidade económica e reforço da implementação de políticas estruturais que tomem estas economias mais flexiveis, preparadas para a diversificação e menos vulveráveis aos choques externos. Os Governos devem priorizar o Investimento no capital humano, especilmente na saúde e na educação; mas também assegurar que que os serviços públicos - nomeadamente a rede de transportes públicos, a energia, a água e as telecomunicações são fomecidas a um custo razoável.

  • garantir a segurança económica. Estabelecer o quadro legislativo e institucional adequado para o desenvolvimento da actividade económica, retira o sentido de incerteza que paira sempre no processo de tomada de decisão em muito dos nossos Paises. Garantir a transparência, a previsibilidade e a imparcialidade do sistema legal e de regularão é uma das principais tarefas dos nossos Govemos.

  • reformar o sector financeiro. Com o fim de melhor mobilizar a poupança e aprofundar a intermediação financeira os nossos Países precisam de reforçar os seus sectores financeiros. Os elementos críticos incluem a independência do Banco Central que deve ter como objectivo a estabilidade de preços, autonomia e transparência na condução da política monetária; prácticas bancárias saudáveis e bom funcionamento do sistema de pagamentos.

  • prosseguir uma boa governação. Os nossos Países não deverão poupar esforços para reduzir as oportunidades das actividades de corrupção e aumentar a prestação de contas dos funcionários públicos, eliminar o desperdício de fundos públicos e fornecer a necessária segurança interna.

  • partenariado com a sociedade civil. Os nossos governos terão que encorajar activamente a participação da sociedade civil no debate sobre a política económica e procurar um vasto apoio da população para os esforços de ajustamento. Para esse efeito os Governos necessitam de explicar os ojectivos da sua política económica e solicitar o contributo daqueles a quem as políticas se dirige.